segunda-feira, 30 de março de 2009

Para todos os trabalhadores estrangeiros que trabalham por empreiteira ou serviço temporario

eu recomendo que deem uma lida neste documentos do link abaixo

http://www.mhlw.go.jp/bunya/koyou/gaikokujin14/dl/portuguese3.pdf

sera necessário o adobe para abrir o documento

27/03 - Aprovada a reforma da lei do seguro desemprego.

27/03 - 27/03 - Aprovada a reforma da lei do seguro desemprego.
No dia 19, foi aprovado em reuniao da Camara dos deputados, o projeto de reforma da lei do seguro desemprego, qual sera enviado ao Senado. A previsao e que a reforma vigore ainda neste mes.A nova lei facilita o recebimento do seguro desemprego para trabalhadores nao-efetivos que possuem contratos a curto periodo, diminuindo o tempo de contribuicao necessaria de um ano para seis meses.Alem disso, a reforma permitira prolongar do periodo de recebimento ate 60 dias, cujo periodo varia entre 90 e 330 dias conforme a idade e o tempo de contribuicao. .
No dia 19, foi aprovado em reuniao da Camara dos deputados, o projeto de reforma da lei do seguro desemprego, qual sera enviado ao Senado. A previsao e que a reforma vigore ainda neste mes.A nova lei facilita o recebimento do seguro desemprego para trabalhadores nao-efetivos que possuem contratos a curto periodo, diminuindo o tempo de contribuicao necessaria de um ano para seis meses.Alem disso, a reforma permitira prolongar do periodo de recebimento ate 60 dias, cujo periodo varia entre 90 e 330 dias conforme a idade e o tempo de contribuicao.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Como vestir-se para uma entrevista (sem empreiteira)

Como vestir-se para uma entrevista
Para homens:
- Rosto e cabelo Não esqueça de fazer a barba.
Verifique se o cabelo não está muito comprido ou se tem caspa.-
Vestimenta
Não deixe o nó da gravata frouxo.Não abotoe o último botão do paletó.Mantenha harmonia de cores entre a calça, meias e sapatos.-
Confira sempre alguns detalhesA gola e os punhos estão limpos?A roupa não está amassada?As unhas estão cortadas e limpas?
Os sapatos estão adequados?
Para as mulheres:-
Rosto e cabelo
Não exagere na maquiagem; prefira os tons naturais.
O comprimento ideal da saia é até o joelho.
Evite roupas coladas ao corpo, curtas e sem mangas, com decotes generosos ou em tecidos transparentes ou brilhantes.Estampas de desenho muito grande também não ficam bem.A blusa deve ser opaca o bastante para esconder as costuras e alças do sutiã.Prefira meia-calças com cores naturais, e tenha sempre uma reserva à mão-Acessórios de etiquetaUse o mínimo de jóias e bijuterias.Prefira brincos discretos e pequenos.O cinto não devem ser muito largo.
Os calçados devem seguir a mesma discrição Evite os do tipo plataforma ou de salto muito alto. Melhor que sejam delicados e de salto médio

E boa sorte

ALIANÇA DOS TRABALHADORES DE AICHI - AICHI UNION KIZUNA

A maioria dos estrangeiros residentes no Japão não possui representação trabalhista que lhe garanta estabilidade e segurança no emprego. Além disso, grande parcela desses trabalhadores atua como operário, sem nenhuma qualificação profissional.No Japão, há casos em que a empreiteira diminui salários, demite funcionários sem justificativa prévia, por motivo de doença ou ferimento e, em certos casos, discrimina e assedia essas pessoas justamente pelo fato de serem estrangeiras.Com a economia globalizada, os ricos tornam-se cada vez mais ricos e os pobres, cada vez mais pobres. Dessa forma, para preservar a qualidade de vida dos japoneses, os estrangeiros acabam se sujeitando ao trabalho subalterno, sem estabilidade e levando uma vida incerta e insegura.Trabalhadores efetivos, empreitados, contratados, japoneses, estrangeiros, homens, mulheres, enfim para todos há Leis e Normas Trabalhistas Japonesas que são iguais para todos, sem a distinção de raça, cor e nacionalidade. Por sua vez, o que ocorre, na sua maioria, é a desinformação e o desconhecimento dessas leis.Estrangeiros, residentes no Japão, vamos criar um laço de união, de solidariedade e proteger os nossos direitos trabalhistas daquelas empresas arbitrárias, transgressoras, irresponsáveis, que infringem a lei.A Aichi Union está de mãos abertas para recebê-lo. Venha você também fazer parte da Associação. Vamos lutar pelos nossos direitos como cidadãos, preservar a qualidade de vida e evitar que problemas como demissão involuntária, sem justificativa, assédio sexual, não recebimento de salário e/ou rompimento de contrato devido a qualquer tipo de acidente de trabalho ou discriminação possa fazer parte do nosso dia a dia. Aichi Union Kizuna〒 483-8271AICHI-KEN KOUNAN SHI KO TINO TOGEN 9-10 BANCHI HAKUBA MANSION 46 GOUFree Dial 0120-481-482 Responsavel: Sr.Hayashi(Consulta gratis)unionkizuna@gmail.com

TEIGAKU KYUFUKIN Vlor 12mil(adultos,crianças 20 mil ienes previsão de pagamento

★TOYOTA(AICHI-KEN)*Envio da solicitacao: Apartir do inicio de abril*Entrega do subsidio: Deposito em conta bancaria indicada pelo morador a partir do final de abril
★TOYOHASHI (AICHIKEN*Envio da solicitacao:Inicio de abril*Entrega do subsidio: Por ordem de recebimento dos formularios de solicitacao
★MINOKAMO(GIFU)*Envio da solicitacao: Seg. quinzena de abril*Entrega do subsidio: A partir do inicio de maio
★KANI(GIFU)*Envio da solicitacao: Primeira semana de abril*Entrega do subsidio: Apos um mes de recebimento do formulario de solicitacao
★SUZUKA(MIE)*Envio da solicitacao: Final de abril*Entrega do subsidio: Apos um mes de recebimento do formulario de solicitacao
★HAMAMATSU(SHIZUOKA)*Envio do formulario: Final de abril*Entrega do subsidio: Apos um mes de recebimento do formulario de solicitacao
★OIZUMI(GUNMA)*Envio da solicitacao:Inicio de abril*Entrega do subsidio: Apos um mes de recebimento do formulario de solicitacao
★MOOKA(TOCHIGI)*Envio da solicitacao: Seg. quinzena de abril *Entrega do subsidio: De acordo com a ordem de recebimento dos formularios de solicitacao.
★JOSO(IBARAKI)*Envio da solicitacao: O envio do formulario com instrucoes em portugues sera enviado no final de marco*Entrega do subsidio: Final de maio
★YOKOHAMA(KANAGAWA)*Envio da solicitacao:Apos o Golden week*Entrega do subsidio: Durante o mes de maio

Aprovado no parlamento japonês projeto para auxiliar temporários

Um projeto de lei que visa dar suporte a trabalhadores temporários foi aprovado quinta-feira 19 no Parlamento japonês. Ele deve virar lei antes de 31 de março, fim do ano fiscal de 2008, dia em que muitos temporários devem perder o emprego.
O projeto agora, tem de passar pela Câmara Alta, mas deve ser aprovado. Ele revisa os seguros de emprego e permitirá que os temporários peçam benefícios de desemprego, contanto que tenham pago o mínimo de seis meses de seguro. Hoje, o período de contribuição mínima é de 12 meses.
O período em que o beneficiado receberá o seguro será extendido para até 60 dias. O valor de contribuição deve passar de 1,2% para 0,8% do salário.

quinta-feira, 12 de março de 2009

materia do jornal (o diario de Mogi) mogi das cruzes SP

A crise econômica mundial tem feito com que, cada dia mais, dekasseguis mogianos – brasileiros que imigram ao Japão em busca de trabalho, retornem à Cidade. Com o problema no setor financeiro, empresas japonesas têm realizado demissões em massa e encerrado novas contratações. Sem emprego, os dekasseguis se vêem obrigados a voltar ao País de origem para tentar uma nova vida.
Após ter morado por quase cinco anos no Japão, o pastor Luiz Alves Cirino, que vive atualmente na Vila Suíssa, no Distrito de César de Souza, decidiu retornar com a família para Mogi das Cruzes, onde já residia anteriormente. Para ele, a vida no país nipônico ficou insustentável desde o final de setembro, quando começou a sofrer reflexos da crise americana. "O custo de vida ficou ainda mais alto do que já era. Isso porque alguns municípios do Japão cortaram os subsídios que eram oferecidos aos brasileiros, como por exemplo o jidoo teate (ajuda para criança), para proporcionar melhores condições na educação dos nossos filhos. Então, não estávamos mais contando com esses benefícios e ficou muito mais caro se manter no Japão", explica ele, que residia na cidade de Oizumi com a mulher e cinco filhos.
A ligação do pastor com o Japão, no entanto, teve início há 22 anos. "Fui para lá como dekassegui e depois de seis anos fundei uma Igreja Evangélica no País, que funciona até hoje. Voltei outras vezes ao Brasil, mas dessa vez estava no Japão novamente há quase cinco anos. Confesso que nunca vi uma crise com essas proporções. Muitas pessoas estão sendo gravemente afetadas", revela.
A Igreja de Cirino, inclusive, cuida hoje de 700 estrangeiros que foram demitidos por conta da crise e que estão sem moradia. "Muitas pessoas moravam em apartamentos fornecidos pelas empreiteiras. Agora, com as demissões, a maioria ficou sem moradia, já que o aluguel também tem alto custo. Então, cerca de 700 dekasseguis brasileiros, peruanos e de outros países estão alojados na nossa Igreja, onde também é fornecido almoço e janta", descreve.
A família de Cirino retornou ao Brasil no primeiro dia deste ano. Dois meses antes, a esposa fora demitida da fábrica que trabalhava e não conseguiu outro emprego no País. "Com cinco filhos para sustentar, percebemos que precisávamos voltar para Mogi. A crise pegou todos de surpresa. Primeiro, apenas o setor automobilístico foi afetado. Porém, com a demissão de vários trabalhadores, o setor alimentício também foi atingido, já que diminuiu o número de consumidores. Foi um verdadeiro efeito dominó, até que a crise atingiu todo o País e as pessoas se viram sem empregos e casas", relata.
Para retornar ao Brasil, Cirino precisou vender uma casa que possuía em Mogi das Cruzes para custear as passagens da família. "Foi difícil conseguir passagens, já que muitos brasileiros estavam retornando no mesmo período. Precisei desembolsar R$ 35 mil para trazer todos meus filhos e minha esposa para Mogi. Por isso, há muitos dekasseguis que, mesmo sem ter onde morar, não voltam para as terras brasileiras, pois não têm condições de pagar a passagem. Somente agora, os governos brasileiro e japonês firmaram parceira e estão custeando o retorno de algumas famílias", ressalta.
A crise também estimulou o retorno de Paulo Hiromi Miyamoto a Mogi. Ele deixou a Cidade de Iwata, no Japão, no início de dezembro e hoje é sócio-proprietário de uma oficina mecânica em Varinhas, no Distrito de Jundiapeba. "Trabalhava em uma empreiteira que fabrica bancos para a Suzuki. Antes da crise, de todos os funcionários, 100 eram brasileiros, sendo que metade operava pela manhã e outra parte à noite. Já em dezembro, 50 foram demitidos. Hoje, há apenas 35 brasileiros e cortaram o turno da noite. Em outubro, produzíamos peças para nove mil carros. No mês seguinte, a produção caiu para três mil veículos", exemplifica.
Os trabalhadores demitidos, acrescenta ele, receberam da própria empresa passagem para o retorno ao País. "Para aqueles que ficaram, a empreiteira reduziu o preço do aluguel do apartamento que eles fornecem aos trabalhadores. Mas não compensa mais ficar no Japão, porque as pessoas estão ganhando apenas para se alimentar, já que ou estão desempregadas ou tiveram a jornada de trabalho reduzida", aponta.
Hoje, ele e a esposa, que residem no Alto do Ipiranga, já estão empregados na Cidade. "Além do custo de vida ser mais baixo, ainda contamos com o apoio da família que reside aqui", frisa.
Já o engenheiro Sérgio Kazuo Noda não visita o Japão desde 1997. Ainda assim, sabe dos problemas que os brasileiros vêm enfrentando por conta da crise, a exemplo de seu irmão, demitido no início de janeiro de uma empresa japonesa de autopeças. "Ele está desempregado e se mantendo de arubaito (empregos temporários). Agora, meu irmão está morando em um alojamento, com aluguel a baixo custo, mas já garantiu que se não arrumar emprego fixo no próximo mês, irá retornar ao Brasil, após oito anos morando no Japão", conta.
Visita
No dia 6 de março, às 17 horas, o cônsul geral do Japão, Kazuaki Obe deverá visitar a sede do Bunkyo em Mogi. Na ocasião, o vereador Olímpio Osamu Tomiyama (PTB) deverá pedir apoio do governo japonês para mogianos que hoje estão vivendo em situação crítica no país nipônico. "Hoje, 20% a 25% dos dekasseguis brasileiros são mogianos. E com a crise, muitos perderam emprego, estão sem moradia e não conseguem custear a passagem de retorno. Por isso, queremos sensibilizar os dois governos para dar respaldo a esses brasileiros, até mesmo com a criação de uma Comissão Especial de Vereadores (CEV)", sintetiza.